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BBM Logística avança em busca da eficiência operacional e lista prioridades para o setor

Publicado em 11/01/2024

Processando cerca de 20 milhões de entregas por ano, empresa aposta em plataformas digitais para aprimorar a visibilidade em toda a cadeia de suprimentos com foco na experiência do cliente

Por Redação


O transporte rodoviário de cargas e mercadorias é fundamental para a economia brasileira (Foto: Divulgação)

A BBM Logística (BBML3), operadora rodoviária de cargas que transporta 10 milhões de toneladas de produtos na América Latina e realiza cerca de 20 milhões de entregas por ano, tem no plano estratégico tornar sua operação mais eficiente e sustentável. A empresa passou a usar tecnologias como Inteligência Artificial, internet das coisas e blockchain para controlar as cadeias de suprimentos.

De acordo com o presidente da BBM Logística, Antonio Wrobleski, apenas com a implantação de roteirizadores, a empresa conseguiu reduzir para 85 o número de caminhões em uma operação em que antes eram necessários 100 veículos. A companhia conta com mais 4 mil veículos em operação e atende mais de 4 mil cidades em todos os Estados do Brasil.

Para Wrobleski, os desafios da logística no Brasil são inegáveis, mas a perspectiva para 2024 revela um horizonte promissor para todo o segmento. “À medida que o setor busca superar suas limitações, a adoção de tecnologias inovadoras, práticas sustentáveis e uma abordagem mais inteligente para a gestão de operações prometem transformar a logística brasileira em um motor impulsionador do desenvolvimento econômico”, destacou o executivo.

DESAFIOS LOGÍSTICOS E TENDÊNCIAS NO SETOR

O transporte rodoviário de cargas e mercadorias é fundamental para a economia brasileira, tendo em vista que a maioria dos produtos é transportada pelas estradas. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 60% das cargas no Brasil são transportadas por caminhões. Em 2022, o setor de logística representou 13,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, de acordo com o Instituto de Logística Supply Chain (ILOS). Só o modal rodoviário representa 65% do volume total do setor, conforme um estudo da JK Capital, consultoria de fusões e aquisições.

Contudo, mesmo diante desse protagonismo no transporte nacional, a logística rodoviária enfrenta uma série de dificuldades que impactam diretamente a eficiência e competitividade do setor. Os altos custos associados ao transporte de mercadorias no país devido à infraestrutura deficiente, preços elevados do diesel e de pedágios e taxas logísticas, são alguns exemplos que representam desafios significativos para as transportadoras.

Diante de todos esses desafios, há movimentos emergentes que apontam para uma transformação positiva no cenário logístico brasileiro no próximo ano. Segundo a BBM Logística, as principais tendências em logística para 2024 incluem a digitalização e automação de processos, adoção de energias alternativas na operação, além do gerenciamento inteligente da cadeia de suprimentos com foco na experiência do cliente.

A adoção de sistemas de rastreamento em tempo real, automação de processos e otimização de rotas, por exemplo, prometem não apenas aumentar a eficiência operacional, mas também reduzir custos e melhorar a segurança visando diminuir roubos de cargas.

Segundo a companhia, a Inteligência Artificial e a análise de dados emergem como ferramentas-chave para a otimização de cadeias de suprimentos. A previsão de demanda mais precisa, a identificação de gargalos operacionais e a tomada de decisões baseadas em dados são aspectos que prometem elevar o nível de eficiência no setor.

Outra tendência é a crescente atenção à sustentabilidade. Para atender à exigência cada vez maior dos consumidores por práticas responsáveis, as empresas logísticas buscam alternativas ecologicamente corretas como a utilização de frotas mais eficientes em termos de consumo de combustível e a implementação de outras boas práticas ambientais.